quarta-feira, 28 de abril de 2010

Escrita com imaginação...


UMA AVENTURA NO EGIPTO

Olá! Eu chamo-me Ana e sou uma arqueóloga muito curiosa. Sou alta e magra e gosto muito de usar roupas largas e sapatilhas. O meu maior sonho era poder descobrir um tesouro que se pensava estar dentro do túmulo da rainha Cleópatra, no Egipto.
Cada vez estava mais confiante de que iria conseguir alcançar o meu sonho, e então comecei a investigar tudo sobre o tesouro. Decidi que no dia seguinte partiria para uma grande aventura.
Levantei-me cedo, tomei o pequeno-almoço, peguei na mochila, que já estava preparada, e saí de casa.
Fui de helicóptero até uma terra muito distante e, a partir daí, tive de ir a pé até ao deserto. Quando lá cheguei, encontrei três enormes pirâmides.
Decidi entrar na primeira pirâmide. Um cientista maluco veio ter comigo e perguntou-me:
- O que está aqui a fazer?
- Estou à procura do tesouro do Egipto – disse eu. – Porquê? Também o conhece?
- Claro que o conheço e estou aqui à procura dele – respondeu o cientista. – Agora afaste-se desta porta porque eu vou procurá-lo aqui!
Aborrecida, fui-me embora e decidi entrar na segunda pirâmide, contudo, uma raposa do deserto impedia que alguém lá entrasse.
Desolada, vi que só me restava a última pirâmide. A entrada estava livre mas tinha um aspecto assustador, pois estava coberta de insectos. Mas tinha de ser, pois queria alcançar o meu sonho.
Quando lá entrei, fiquei espantada com o que vi porque era muito diferente daquilo que eu estava à espera: tinha um enorme jardim cheio de cactos com flores bonitas e perfumadas.
Fui andando e encontrei uma borboleta muito colorida e fora do vulgar, pois tinha o dom de falar a língua dos humanos. Ela ficou minha amiga.Contou-me que o cientista maluco que eu tinha visto antes, tinha preparado vérias armadilhas na pirâmide onde estávamos.
De repente olhei para o chão e vi uma luz a piscar, apanhei-a e vi que era o mapa do tesouro que eu procurava. Seguimos as indicações do mapa e, pelo caminho, encontrámos várias armadilhas mas lá conseguimos escapar.
Estávamos já muito perto do tesouro quando, à nossa frente, apareceu o cientista, que gritou:
- O tesouro é meu!
E, nesse momento, lançámo-nos os dois sobre o túmulo. De imediato sentimos que éramos empurrados por um vento muito forte. Quando abri os olhos, reparei que eu e a borboleta estávamos no cimo de uma montanha e ao lado encontrava-se uma pequena arca cheia de jóias em ouro.
Estava muito feliz e maravilhada com o que vi.Ofereci-o então ao Museu do Cairo para ser apreciado por todo o mundo.
Esta foi a melhor aventura que eu já vivi.

Marta Lobo Nº20

Os Óscares


Esta cerimónia é a mais conceituada e cobiçada da história do cinema. Realiza-se em grande parte dos anos na altura de Fevereiro e Março em Beverly Hills, Califórnia, nos Estados Unidos da América, e destina-se a premiar o melhor que se faz na arte cinematográfica. Nesta cerimónia é atribuída uma estatueta, designada por Óscar, aos que melhor desempenharam o seu papel em cada categoria.
É um prémio entregue anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, fundada em Los Angeles, Califórnia, em 11 de maio de 1927.
O nome de Óscar surgiu porque uma senhora, quando viu o prémio, disse que era parecido com o seu tio Óscar e assim ficou. Esta estatueta mede 35 cm e pesa quase 4 Kg.
Estes são os nomeados e vencedores para o melhor prémio do ano da categoria do cinema:

MELHOR FILME
Avatar
Nas Nuvens (Up In the Air)
Estado de Guerra (The Hurt Locker) [vencedor]
Precious
Distrito 9 (District 9)
Uma outra educação (An Education)
Sacanas Sem Lei (Inglorious Basterds)
Um Homem Sério (A Serious Man)
Up- Altamente (Up)
Um sonho possível (The Blind Side)

MELHOR REALIZADOR
James Cameron (Avatar)
Kathryn Bigelow (Estado de Guerra) [vencedora]
Quentin Tarantino (Sacanas Sem Lei)
Lee Daniels (Precious)
Jason Reitman (Nas Nuvens)
MELHOR ACTOR
Jeff Bridges (Crazy Heart) [vencedor]
George Clooney (Nas Nuvens)
Colin Firth (A Single Man)
Morgan Freeman (Invictus)
Jeremy Renner (Estado de Guerra)

MELHOR ACTRIZ
Sandra Bullock (The Blind Side) [vencedor]
Helen Mirren (The Last Station)
Carey Mulligan (An Education)
Gabourey Sibide (Precious)
Meryl Streep (Julie e Julia)

MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO
Matt Damon (Invictus)
Woody Harrelson (The Messenger)
Christopher Plummer (The Last Station)
Christoph Waltz (Sacanas Sem Lei) [vencedor]
Stanley Tucci (Visto do Céu)

MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA
Penelope Cruz (Nove)
Vera Farmiga (Nas Nuvens)
Maggie Gyllenghall (Crazy Heart)
Anna Kendrick (Nas Nuvens)
Mo'nique (Precious) [vencedor]

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Ajami (Israel)
El Secreto de Sus Ojos (Argentina) [vencedor]
La Teta Assustada (Peru)
Um Profeta (França)
O Laço Branco (Alemanha)

MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
Estado de Guerra [vencedor]
Sacanas Sem Lei
The Messenger
A Serious Man
Up - altamente

MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
Distrito 9
An education
In the Loop
Precious [vencedor]
Nas Nuvens

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Coraline
Up - Altamente [vencedor]
O Fantástico Senhor Raposo
A Princesa e o Sapo
The Secret of Kells

Trabalho realizado por:
Mafalda Lamas, Nº17
Ricardo Cardoso, Nº25

Escrita com imaginação...


O SONHO DE LEONOR

Era uma vez uma top-model chamada Leonor. Tinha cabelos compridos, loiros e lisos que, quando reflectia o Sol, pareciam ouro, olhos verde-esmeralda, nariz e boca iguais a quaisquer outros e um tom de pele diferente, um misto de pele morena e clara.
O seu maior sonho era muito estranho, pois em qualquer outra história o maior sonho de uma modelo é tornar-se famosa, mas o de Leonor era ter um anel mágico.
Mas para concretizar esse sonho ela teria de arranjar uma prancha de surf e viajar para a terra do sapo “Laraco”, que era muito distante.
Então, Leonor pegou na sua prancha e atravessou o oceano. Quando chegou à terra do sapo “Laraco”, deparou–se com o início de um enorme labirinto que no fim tinha o anel mágico escondido. Dentro daquele enorme labirinto não se ouvia uma mosca, apenas os guinchos de Leonor e um barulho de um coelho a saltitar, esse que guardava o anel mágico.
Bom, nós já sabemos que ela quer ter um anel mágico, mas para que será?
Leonor, quando tinha seis anos, recebeu uma boneca de trapos chamada Aurora, tinha sido a sua mãe a fazê-la. Aurora era feita da blusa antiga da Leonor, do lenço fora de moda da sua avó, do roupão da sua mãe e dos botões cor-de-cereja do seu pai.
Leonor adorava Aurora e nunca se esquecia dela. Mas um dia houve um incêndio e a boneca não sobreviveu, por isso Leonor queria ter um anel mágico para voltar atrás no tempo e recuperar a boneca.
Quando a nossa top-model chegou ao fim do labirinto, encontrou um anel, mas será o verdadeiro? Leonor colocou-o no dedo e esperou cerca de cinco segundos, até que se transformou numa formiga.
Mas a Leonor, que não tinha sido má aluna enquanto andara na escola, decidiu aplicar os seus conhecimentos. Ela sabia que as formigas têm sempre memorizado na sua cabeça o caminho até ao formigueiro, e então seguiu os seus instintos. Chegada ao formigueiro, pediu ajuda à colónia e foi recuperar o anel.
Mas as maldades não acabam por aqui... Apareceu um entomólogo, coleccionador de formigas, e começou a persegui-las. Mas como elas eram muitas, separaram-se para confundir o coleccionador e conseguiram escapar e ele acabou por desistir de as apanhar.
As formigas foram até ao alto da montanha e encontraram, finalmente, o anel mágico.
Leonor, ainda formiga, colocou-o à volta da sua pequena cintura e voltou ao estado normal. Agora só tinha de recuperar a Aurora. Leonor pediu com muita força e a sua boneca apareceu na sua mão.
Ela voltou para casa com a Aurora e, acima de tudo, com um sorriso na cara.
Moral da história: Nunca desistas dos teus sonhos por mais difíceis que sejam de concretizar.

Por: Mafalda Lamas, Nº17

Escrita com imaginação...


O PRÍNCIPE E A PRINCESA

Era uma vez um belo príncipe que desejava casar com uma bela princesa.
Decidido a encontrar a sua linda princesa, resolveu sair do castelo e viajar para uma terra distante.
Durante a sua viagem encontrou pelo caminho duas fadas más, que lhe fizeram a vida negra. Como ele era muito bonito, elas queriam casar com ele e não queriam que ele encontrasse a sua princesa.
Resolveram então lançar-lhe um feitiço. As fadas más transformaram o príncipe em elefante para a princesa não gostar dele.
Muito triste, o príncipe elefante continuou a sua viagem e só chorava. Até que encontrou uma fada boa que se chamava Margarida que lhe disse:
-Eu sei quem tu és! És o príncipe em corpo de elefante e vou-te ajudar.
E o príncipe perguntou-lhe:
-Como é que me podes ajudar?
-A princesa que está destinada a casar contigo tem que te dar um beijo na tromba para voltares ao normal.
Solitário, continuou a viagem, até que viu num jardim uma linda princesa a brincar com um cãozinho. O príncipe elefante aproximou-se e a princesa começou a brincar com ele. Como gostava muito de animais, a princesa pediu ao seu pai para ficar com ele. O rei não aceitou o pedido da filha porque não havia no palácio condições para cuidar de um animal daquele porte.
A princesa, muito triste, despediu-se do elefante e deu-lhe um beijo na tromba.
De repente, ele transformou-se num belo príncipe e logo se apaixonaram.
Eles casaram e viveram felizes para sempre.

Gonçalo Barbosa, N:7

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Escrita com imaginação...


A ESTAGIÁRIA
Há poucos anos atrás existiu uma mulher que aprendeu uma grande lição. Essa mulher chamava-se Tina e era estagiária num atelier de uma grande estilista. Ela tinha um grande sonho, ser top-model.
A Tina era morena, com cabelo pequeno mas sempre muito arranjado, a sua cara estava sempre bem maquilhada, mas o seu grande problema era ser obesa.
Todos lhe diziam para ter esperança que algum dia o seu sonho se iria realizar e ela assim fez.
Passados alguns meses, vendo que Tina não se esforçava para emagrecer, a sua mãe ofereceu-lhe uma operação plástica para reduzir a sua gordura. Tina sabia que era a única hipótese de concretizar o seu sonho, mas mesmo assim recusou, dizendo que não tinha tempo para ir às consultas, não queria tomar comprimidos e não queria ficar de cama. A mãe aceitou a sua decisão, mesmo percebendo que Tina ficara triste ao ver o seu sonho acabado.
Um dia, enquanto Tina andava cabisbaixa pela rua, ainda a pensar no sonho que perdera, viu um homem já idoso com um cabelo de cor de pérola que lhe perguntou porque é que ela estava desanimada. Ela contou-lhe o seu sonho, que teve muita esperança e nada aconteceu e que rejeitou uma operação plástica que lhe tinham oferecido. O senhor perguntou-lhe o motivo e ela respondeu que tinha sido para não gastar tempo, trabalho e esforço.
Dito isso, o senhor respondeu:” Tu podes ter muita esperança, mas não há nada que se resolva sem um grande esforço e trabalho. Pensa nesta frase” e o homem levantou-se e foi-se embora.
Tina, depois de reflectir, foi a correr para casa dos pais e disse-lhes que tinha mudado de ideias e queria fazer a operação. A mãe achou estranho mas só perguntou por que é que tinha mudado de ideias de um dia para o outro e a filha respondeu: “Foi uma simples frase.”
Passados alguns meses, depois de ir às consultas, a Tina foi operada. Agora só faltava trabalhar para ser escolhida num casting!

Trabalho realizado por Joana Ferreira

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Rubi




O Rubi é um cão pequeno mas forte, é rápido como uma flecha, é muito fofinho e tem pêlo branco no peito e castanho-claro no resto do corpo.
É um cão muito brincalhão, maluco e esperto e tem uma mania de caçar pássaros.
Fica sempre muito alegre quando alguma pessoa se aproxima dele. Há uma coisa que eu admiro nele, é a sua alegria, até quando se magoa, só geme durante um segundo e depois fica alegre outra vez.
É por causa disso tudo que eu digo que ele é um cão fantástico e é o meu cão!

Trabalho realizado por:Henrique Barros

As minhas leituras...



Obra: Rusty, a raposinha ferida
Autor: Tina Nolan

Resumo:
Karl e Eva eram dois irmãos que cuidavam de animais. Os seus pais trabalhavam num Centro de acolhimento chamado “Magia Animal”.
Desta vez, Eva e Karl estavam a escrever um anúncio sobre um bode chamado Gordon para as pessoas o adoptarem.
Uma certa noite, Eva ficou sozinha na clínica a cuidar do Gordon. No caminho de volta a casa, Eva ouviu um pequeno barulho entre os arbustos da casa da Linda, sua vizinha. Foi lá ver e reparou numa raposinha pequena e ferida a uivar cheia de dores.
A Eva correu para casa e chamou a sua mãe Heidi, que foi lá ver o que se passava. Heidi levou-a para a clínica e deixou-a lá.
No dia seguinte, Eva acordou o mais cedo possível para ir ver a raposinha. Quando chegou à clínica, reparou que o Joel, seu pai, estava a cuidar da raposinha e ficou mais feliz. Decidiu chamar-lhe Rusty.
Passado alguns meses, a raposinha já estava bem tratada e com melhor aspecto mas a sua mãe não lhe deu as melhores notícias, teriam de levá-la de novo para a floresta, pois ela não era um animal de estimação, mas sim um animal selvagem que teria de encontrar a sua família.
Eva ficou triste, mas logo o seu irmão teve uma ideia genial; poderiam colocar na pata da Rusty um detector que servia para localizar a raposinha e ouvi-la quando quisessem.
No dia seguinte, Eva e Karl foram à floresta soltar a Rusty, que logo foi ter com a sua família.
Eva e Karl ficaram muito felizes por salvarem a Rusty!!!

Gostei de ler este livro porque é engraçado, curioso, a história tinha muitos animais e gostei da aventura da raposa.

Marta Lobo 5ºA nº20

terça-feira, 13 de abril de 2010

As minhas leituras…


Título: O Balão do Menino Nicolau
Editora: Editorial Teorema
Autores: Goscinny e Sempé

Resumo:
Era uma vez um menino chamado Nicolau. Era domingo de Páscoa e a mãe do Nicolau resolveu fazer um lanche com os amiguinhos do seu filho. Nessa tarde, o pai do Nicolau resolveu esconder uns ovos de chocolate para os meninos encontrarem. Quando ele estava a escondê-los, deixou cair o seu relógio. Os amigos do menino chegaram a casa e, com euforia, começaram a procurar os ovos.
O pai do Nicolau começou a brincar com os amigos do seu filho e com eles começou a procurar. Quando estavam quase a descobrir os ovos todos, o pai do menino caiu e ouviu um estranho barulho. Reparou que tinha escorregado no seu relógio e o pior é que o esse barulho era o relógio a partir-se. No início não achou piada nenhuma, mas depois começou a rir-se.
A mãe do Nicolau chamou para este e os seus amigos irem lanchar.
E assim acabou uma grande aventura do pai do menino Nicolau.

A minha opinião:
Achei que o livro do menino Nicolau é bastante engraçado e cada pequena história tem uma lição. Adorei as aventuras que o Nicolau e os amigos viveram.

Maria Freire Nº 18

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Segurança na Net - Paulo Marques

Escrita com imaginação...


O SUPER-HERÓI ARTUR
Certa manhã, enquanto eu tomava o pequeno-almoço, liguei a televisão para ver o telejornal da manhã, onde informaram que tinha deflagrado um grande incêndio num edifício. Nesse momento, vesti o meu fato de super-herói cor de laranja e preto, com equipamento especial que me permitia voar, e pus-me a caminho o mais rápido que pude.
Quando lá cheguei, entrei dentro do edifício e ouvi um bebé a chorar muito. Procurei em todas as divisões e lá estava ele no seu quarto, no seu bercinho. Para o proteger, lancei-lhe um escudo protector para que o fumo não o intoxicasse ou as chamas o queimassem.
De seguida, corri para apagar as enormes labaredas com um extintor que o meu poderoso fato possuía e que estavam a destruir aquele edifício onde moravam tantas pessoas.
Ao fim de algum tempo e completamente exausto, ouvi uns berros aflitos de uma mulher, pedindo que lhe salvassem o seu filho. Aí, lembrei-me que o bebé estava a salvo e apenas tinha que o ir buscar para o entregar aquela mãe tão desesperada. A mãe ficou emocionada ao ver que o seu bebé estava são e salvo. Naquele momento, o alívio daquela mãe foi a minha maior recompensa.
Quando olhei para as horas, vi que já estava atrasado para as aulas, e,
rapidamente, tirei o meu fato secreto de super-herói e fui a correr para a escola. Tive sorte, porque ainda estavam a entrar para a sala de aula.
No final das aulas, fui para casa bastante cansado e ao mesmo tempo feliz, pois, apesar de não ter evitado a destruição do prédio, tinha salvado aquela criança de tão terrível morte.
À noite, quando nas notícias da televisão mostraram o estado daquele edifício e a quantidade de pessoas que ficaram sem casa, fiquei triste, mas pelo menos tinha salvado aquele bebé, e quem sabe se um dia também essa mesma criança não irá ajudar outras
pessoas em apuros… E, então, pensei para mim: “Missão cumprida!”.

Artur Ribeiro, nº 2

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Escrita com imaginação...


A NOITE DE NATAL

Estava eu na manhã de Natal no Pólo Norte, quando ouvi uma voz sussurrar-me:
- Não sei como é que vou dar os meus presentes.
- Não se preocupe, a rena Rodolfo ajuda!
- Ser Pai Natal não é fácil! Tenho andado muito cansado!
- Mas é só uma vez por ano!
- Pois, mas já sou muito velhinho!
Quando ouvi a conversa, quis saber o que se passava a atrás de mim e perguntei:
- O senhor é o Pai Natal?
- Sim, sou!
- Mas precisa da minha ajuda? – perguntei.
- Mas o que podes fazer? - quis saber ele com um ar de desconfiado!
- Posso ajudá-lo a distribuir os presentes! – respondi.
-Vem até minha casa!
Quando cheguei, vi uma enorme casa cheia de presentes e grandes árvores de Natal, todas enfeitadas com bolas e luzes a piscar.
- Para distribuíres os presentes, precisas destas dicas: ser pontual, tens de tornar-te invisível, entrar pela chaminé e muitas mais. Achas que consegues? - perguntou o Pai Natal.
-Sim, claro! – afirmei eu – Confie em mim!
Quando o relógio bateu as 23 badaladas, tinha acabado de tomar uma poção para ficar invisível. Repentinamente o meu telemóvel tocou, era a minha mãe que estava preocupada porque eu não ia passar o Natal com ela.
A primeira casa que visitei foi a minha; ainda a minha família estava acordada, a jogar ao Loto, mas eles não me viam. Como o Pai Natal pediu, fui pontual, entrei pela chaminé, pousei o presente sem que ninguém desse por mim, porque eu estava invisível. Às 3:30 horas tinha a missão cumprida.
- Não é fácil, pois não? - perguntou o Pai Natal.
- Não. É uma tarefa custosa, mas muito gratificante – respondi.
- E agora, tens que ingerir o antídoto da poção para voltares ao teu estado normal – disse o Pai Natal.
Quando tomei a poção, ela não fez efeito e o Pai Natal, preocupado, disse:
- E agora? O que eu fiz?
- Não se preocupe, eu até acho graça ficar invisível! – respondi.
O Pai Natal insistiu, mas eu preferi ignorá-lo, e regressei a minha casa. Antes de entrar, o Pai Natal ligou-me a dizer que já tinha a poção exacta, mas eu estava a gostar de estar invisível e não fui lá.
No dia seguinte a minha mãe, já muito preocupada, só me telefonava e eu ali tão perto dela e não podia fazer nada. Já estava muito triste, afinal ser invisível não é assim tão agradável. Telefonei, então, ao Pai Natal:
- Estou triste, a minha mãe nem o meu pai me vêem, o que posso fazer?
- Vem cá, eu resolvo o problema.
Quando cheguei, o Pai Natal avisou-me:
- Devias ter confiado em mim porque: “Quem te avisa teu amigo é.”.
Desde aí nunca mais ignorei as pessoas. Foi uma lição que eu aprendi.

Inês Moreira, nº10

O Pelicano




Como é o pelicano?

O pelicano é uma ave com:
Forma aerodinâmica;
Mede de uma asa à outra aproximadamente 3 metros;
Um peso que ronda os 13 kg;
Tem o corpo revestido por penas;
Tem um bico bastante invulgar;
E na maior parte do tempo está na água.
Os pelicanos habitam em lagos, deltas e lagoas. Os continentes onde geralmente se encontram o maior número de pelicanos são: Ásia e Europa.
O pelicano desloca-se através das suas longas asas, conseguindo assim pairar no ar. Tem facilidade em voar por possuir forma aerodinâmica.
Os pelicanos machos distinguem-se muito bem das fêmeas através do bico, porque o macho possui um bico maior e tem o corpo mais alongado que o da fêmea.
Os pelicanos normalmente põe dois ou três ovos de Fevereiro a Abril, sendo que tanto a fêmea como o macho chocam os ovos periodicamente. Só atingem a maturidade sexual ao fim de dois a cinco anos. Os pelicanos são ovíparos.
O pelicano é considerado um animal carnívoro - piscívoro. Alimenta-se de animais que vivem na água, na maioria dos casos é peixes que apanha no seu raríssimo bico.
Os pelicanos são animais que nas várias espécies não estão em vias de extinção, mas, se não contribuirmos para a pureza das águas, alguns irão passar a estar, porque, a água inclui os seus alimentos.

Trabalho realizado por:
Mafalda Nº 17
Maria Nº 18

Fontes de pesquisa:
-Wikipedia
-Portal de S.Francisco
-Atlas dos Animais
-Imagens google

Escrita com imaginação...


A MÁQUINA DO TEMPO

Sou uma grande inventora. Chamo-me Maria Freire, mas as pessoas tratam-me por Einstein.
Um dia, quando estava a trabalhar no meu último projecto, uma máquina do tempo, aconteceu uma coisa estranha. Comecei a andar nas nuvens, vi as estrelas muito perto, vi carros voadores a passar por mim. Pensei que estava a sonhar, dei a mim própria um beliscão e algumas estaladas, e percebi que estava bem acordada. Era o meu primeiro projecto que resultara.
Ouvi uma voz a chamar-me, mas era uma voz diferente, era uma voz de desespero que me chamava frequentemente. Não a reconhecia, fui ver quem era. Era um homem com grandes barbas que estava a ser envenenado por uns homens.
Rapidamente fui ajudá-lo, mas quando lá cheguei, o pobre homem tinha morrido, mas a seu lado tinha deixado uma carta que dizia:
”Morri no futuro,
Mas quando voltares ao tempo presente
Ainda estarei vivo.
Ass: Job.”

Preocupei-me em ir ao presente, mas onde estava a máquina do tempo que eu construí? Procurei em todos os lados, em todos os cantos e… nada. Comecei a pensar que podia ter sido roubada por aqueles homens que estavam a envenenar o Job, o tal homem das barbas.
Ouvi ruídos e vozes, pensei que fossem os homens, e não é que o meu pensamento estava certo? Pois é, estava. Entrei pela sala adentro e vi uma grande engenhoca, tapada com um grande pano branco. Era a minha máquina do tempo. Fui rapidamente buscá-la, mas apareceram os homens armados.
- Mais um passo e o teu futuro acaba aqui! – gritaram eles.
Percebi que eles não estavam a brincar. Ainda tive a ideia de ir buscar a minha máquina, o meu último projecto, para ir ter com o Job. Pensei melhor: “ É preferível não arriscar, porque, afinal de contas, o Job morreu aqui, no Futuro, mas não morreu no passado …”
Cheguei à conclusão que era melhor ficar quietinha.
Já tinha caído a noite. Naquela casa, que não se pode dizer que era muito nova, estava um silêncio medonho, completamente escuro. Mas quem é a inventora que nunca leva uma lanterna para o seu escritório? Uma inventora maluca, mas como eu não sou dessas, trouxe uma.
Encontrei a porta das traseiras completamente aberta e pensei: “ Será que os homens se esqueceram de fechar as portas? “.
Claro que tentei sair logo de imediato. Mas, quando abri a porta, em vez de ver uma estrada, vi o espaço. Tinha-me esquecido que estava no Futuro.
Percebi que não tinha nada a fazer, e adormeci à beira da máquina do tempo. Acordei com a voz de um dos homens:
- Acorda!
Com um olho meio fechado e outro meio aberto, perguntei:
- Que horas são?
- São horas de te levantares, queremos que nos ajudes a levar a nossa máquina do tempo para o museu.
- A máquina é minha, fui eu que a fiz, fui que estive dois anos a construir este projecto.
Quando terminei de dizer isto, ouvi uns barulhos, e quando olhei para os lados, reparei que já não estava no Futuro, estava no Presente.
Fui ter com o Job e saltei de contente, porque era a minha primeira aventura na máquina do tempo.

Maria Leal, nº18

Escrita com imaginação...


A TRANSFORMAÇÃO

Era segunda-feira, estava eu a dormir e, ao ouvir a minha mãe tentar acordar-me, acordei e disse:
- Só mais uns minutos…
- Despacha-te! – gritou ela - O teu pai está à espera para te levar à escola!
Eu acabei por me levantar.
Quando estava no carro, a olhar pela janela, vi uma égua a pastar.
“Ela tem uma sorte… – pensei eu – Sempre que eu vou e venho da escola, só a vejo comer, beber e dormir. Que vida de rainha…”
Virei-me para o meu pai e perguntei:
- Porque é que nós temos de ir à escola? Afinal só nos dá trabalho!
- Filha, não digas isso, afinal, quando fores adulta já não precisas de ir.
- Mas tenho de trabalhar! – ripostei eu – Quem me dera ser uma égua, só comia, bebia e dormia.
Quando voltei da escola, depois do jantar, fui à janela e vi uma estrela cadente.
- Quem me dera ser uma égua para não ter de trabalhar! – desejei eu.
Fui-me deitar.
- Está mesmo boa esta erva, não está, Joana? – disse a égua que eu costumo ver quando vou para a escola.
- O quê? – disse eu quando me olhei – Tenho cascos em vez de pés, quatro patas em vez de duas, uma grande cauda, demasiados pêlos e compreendo-te!... Isto só pode significar uma coisa: o meu desejo concretizou-se! Fantástico!...
- Qual? – perguntou ela – O de seres do Sr. Manuel?
- Sim, sim… - disfarcei eu – Isto de ser uma égua é fantástico, não achas? É só comer, beber e dormir…
- Não é bem assim. Nós estamos agora a comer mas vamos ter de trabalhar. Se de onde vinhas não tinhas de trabalhar, vais sofrer uma grande mudança – afirmou ela.
Eu fiquei calada mas, sinceramente, pensei que ela estivesse a gozar.
- Aí vem ele. Prepara-te! – avisou-me ela.
Eu não percebendo, exclamei:
- Ele quem? O que é que nos vai fazer? É perigoso?
- É o Sr. Manuel e vem buscar-nos para trabalhar. Hoje devemos ir à lenha, só tens de te preocupar se deixares cair algum pau, é para isso que ele traz o chicote!
- Bolas, logo eu que sou tão desastrada! – disse eu.
Já no monte, depois de carregar a outra égua, chegou a minha vez. O Sr. Manuel pegou em quatro pedaços de lenha e pôs-me dentro de uma cesta que eu tinha presa às costas.
Passou à minha frente uma pequena serpente e eu, assustando-me, ergui-me no ar e deixei cair a lenha toda. O Sr. Manuel deu-me quatro chicotadas, uma por cada pedaço que tinha caído. Eu comecei a sangrar e perguntei à outra égua o que é que ele me ia fazer à ferida e ela respondeu-me:
- Nada! A única coisa que ele te pode fazer é dar-te mais chicotadas.
- Não quero mais ser uma égua! É horrível, não é nada como eu pensava!!!!
De repente ouvi:
- Acorda, Joana, está na hora de ir para a escola!
Afinal foi só um sonho mas aprendi muita coisa com ele; a partir daí, todos os dias antes de ir para a escola, dei uma cenoura à égua do Sr. Manuel.

Joana Ferreira, nº12

Escrita com imaginação...


O TRENÓ AVARIADO DO PAI NATAL
Era véspera de Natal e eu estava muito ansiosa que chegassem os presentes do Pai Natal. Mas este ano seria diferente, queria olhá-lo de perto.
O meu pai chamou-me para o jantar e eu, imediatamente, saí do meu quarto e fui ter com os meus pais à mesa.
- Pai, como é que eu posso conhecer o Pai Natal?
- Minha filha, o Pai Natal é invisível!
Pressenti que a minha mãe pisou o pé do meu pai debaixo da mesa.
Desejei, às vezes, tornar-me invisível como o Pai Natal, para poder ser eu própria, fazer o que eu quisesse, sem regras e sem ninguém a avaliar-me.
Depois do jantar, despedi-me dos meus pais e fui deitar-me para o quarto a pensar nesse assunto.
Estava a olhar as estrelas no céu e a pensar na magia da noite de Natal, quando de repente vi qualquer coisa a cair no meu telhado. Subi as escadas de emergência para o telhado. E o que encontrei? O trenó do Pai Natal, que mais parecia uma nave-espacial.
Curiosa, olhei lá para dentro e vi uma barba enorme até à barriga, era o Pai Natal desmaiado!
O Pai Natal estava a acordar...
Havia uma lenda que dizia que se o Pai Natal nos visse, acabava-se o Natal para sempre.
Apressei-me a tentar esconder-me mas não fui a tempo, o Pai Natal tinha-se levantado.
- Desculpe por estar a coscuvilhar, Pai Natal.
O Pai Natal não me respondeu e então pensei que o meu desejo se tinha tornado realidade. Tinha-me tornado invisível!
- Não consigo continuar a minha viagem, estou ferido nas pernas! – suspirou o Pai Natal – Se houvesse ao menos alguém que me substituísse...
Eu senti-me triste, queria poder ajudá-lo mas estava invisível.
Sem querer, tropecei num dos tijolos.
- Quem está aí? – perguntou o Pai Natal.
- Ele ouviu-me? – interroguei-me sozinha.
- Claro que te ouvi! – exclamou o Pai Natal, mesmo atrás de mim.
- Oh! Afinal não estou invisível! Como é que tu me vês? – disse espantada.
- Tu está invisível como eu e só as pessoas que são invisíveis é que se conseguem ver umas às outras – continuou – Por que motivo te escondias?
- É que existe uma lenda... – prossegui.
- Isso é tudo mentira! – exclamou o Pai Natal. – Até estava mesmo a precisar de uma ajudinha! O trenó está avariado!
- OK! Eu ajudo-te, mas como é que isto funciona? – perguntei, confusa.
- Este trenó tem um volante parecido com um dos jogos de computador de carros. Conheces? – perguntou ele.
- Claro que conheço, o meu irmão tem esse volante, vou já buscá-lo.
Depois de eu ter ido buscar o volante, começámos a arranjar o trenó.
Trabalhámos, consertámos e acabámos por conseguir pô-lo a funcionar.
- Boa! – exclamámos.
- Agora o problema é que eu não consigo entregar os presentes, pois tenho as pernas a doer. Porque não experimentas ir tu? O trenó já está programado, só é preciso ir alguém a guiá-lo.
- Adorava! Obrigada, Pai Natal! – disse eu, espantada.
Assim, enquanto o Pai Natal voltava para casa, eu ia distribuindo os presentes.
Entreguei os presentes aos meus colegas e professores, à minha família e ao resto das crianças de todo o mundo.
Depois de acabar a minha tarefa, fui ter com o Pai Natal à fábrica dos brinquedos.
Abri o portão e vi os duendes, cansados, a dormir em cima dos presentes.
Entretanto fui à sala onde estava o Pai Natal. Entrei e o que vi? O Pai Natal estava a dormir regalado no sofá!
Para não o acordar, pois estava muito cansado, saí sorrateiramente do escritório.
Já estava quase a amanhecer quando voltei para casa. Estava estafada mas feliz! Tinha realizado um sonho! Mal tinha chegado ao quarto, quando o meu irmão bateu à minha porta.
- É Natal! É altura dos presentes! – exclamou ele, cheio de alegria.
Corremos os dois pelas escadas abaixo e fomos para junto da árvore de Natal.
Os meus pais também foram ter connosco.
- Marta, estás com ar cansado! Dormiste bem?
Acenei que sim com a cabeça e desviei a atenção deles para os presentes.
Estávamos todos no meio de uma grande algazarra, quando reparei num presente cintilante a brilhar debaixo dos outros. Peguei nele e vi que tinha um cartão para mim:

Querida Marta,
Agradeço-te por me teres ajudado a distribuir os presentes.
Trago-te uma prenda e espero que gostes!!!
Ass: Pai Natal
FELIZ NATAL!


Abri o presente e vi um relógio diferente. Só depois percebi que era uma mini-máquina que servia para me tornar invisível quando eu quisesse.
Esta foi a melhor aventura de Natal em toda a minha vida!!!

Marta Lobo, nº20

Escrita com imaginação...


O MEU SONHO
Olá! Chamo-me Rúben Samuel e vou contar-vos a história do meu sonho, ou melhor, do meu pesadelo.
Antes de mais chamo à atenção para terem cuidado com aquilo que desejam.
Ora certa noite, depois de adormecer, após um dia cansativo de aulas, sonhei. Neste sonho desejei transformar-me num objecto, e não é que aconteceu mesmo! Tinha tirado negativa a Língua Portuguesa e sabia que não haveria maneira de fugir ao castigo dos meus pais, por isso, se eu fosse uma caneta de tinta vermelha poderia alterar a nota do teste de Português e escapar assim ao temido castigo.
A primeira etapa e a mais difícil foi entrar no porta-lápis da professora de Português, pois ela é muito atenta e esperta. Mas logo que lá entrei, começou a minha verdadeira aventura.
O estojo da minha professora continha vários materiais: um lápis, uma borracha, uma caneta azul e uma caneta vermelha, bonita e chique. Mal acabei de explorar o porta-lápis, ouvi uma voz que se dirigiu a mim e me disse:
- Ouça lá, quem é você e o que faz aqui?
- Eu sou uma caneta vermelha.
- Uma caneta vermelha? Com esse aspecto! Não me faça rir!...
Foi então que a borracha branca exclamou:
- Bem-vindo! Não preocupes com ela, tem o rei na barriga.
- Ora essa, eu com o rei na barriga?! Era só o que faltava, eu sou uma verdadeira rainha – protestou a caneta vermelha.
- Pois é, essa senhora, como é a caneta mais utilizada pela professora, tem a mania que é a maior - disse o lápis.
- Peço desculpa, mas eu apenas quero alterar o resultado do meu teste - referi eu.
- Jamais! Essa tarefa é minha e eu nunca te darei uma boa nota.
Entretanto, senti o fecho do porta-lápis a abrir e uma mão tirou a bela caneta vermelha.
Fiquei aflito. Como poderia mudar o meu teste… puuuf…acordei.
Afinal, foi só um pesadelo. Não há nada como contar a verdade para aliviar a consciência.


Ruben Samuel, nº 26

quinta-feira, 1 de abril de 2010

As minhas leituras...


Título da obra: O menino que não gostava de ler.
Autora: Susana Tamaro.
Resumo:

No oitavo aniversário de Leopoldo, como já era normal desde que tinha nascido, recebeu livros. E ao abrir os presentes, com curiosidade, ficou desiludido mais uma vez. Sonhava em receber umas sapatilhas, pois adorava correr no campo, mas os pais nunca saiam da cidade. Ficou triste e furioso.
Como os pais eram pessoas que liam muito, pensaram que o filho sofria de alguma doença por não ter interesse em ler. Foi então que Leopoldo foi ao psicólogo que concluiu que ele sofria de “papirofobia” que era causada pela televisão e jogos de vídeo. Leopoldo ficou sujeito a um programa elaborado pelo pai, em que todos os dias tinha de ler dois livros. Leopoldo não conseguia mesmo ler. Até começou a sofrer pesadelos em que os livros entravam sempre.
Foi então que decidiu sair de casa. Apanhou o autocarro e foi-se embora dali, sem saber para onde ia. Quando chegou ao fim da viagem, saiu numa praça e foi a um centro comercial. Numa das lojas de desporto tinha lá as sapatilhas que Leopoldo sempre sonhara ter, mas acabou por se ir embora, porque a empregada fez-lhe várias perguntas sobre o facto de se encontrar sozinho e ele não sabia responder.
Foi, então, para um parque que era no meio da cidade. Encontrou um banco apenas com um velho cego (de óculos escuros) e meteu conversa. O velho contou que perdeu a vista em tempos de grandes aventuras quando este era marinheiro e lutava com piratas. Disse que tinha ficado com pena de não ter acabado de ler um livro.
Leopoldo, sem mais nada para fazer, foi com o velho a uma livraria, onde tentou esforçar-se para ler. Mas lá começava de novo aquela confusão de letras irrequietas a sair do livro que não o deixavam ler. O velho percebeu que ele estava com dificuldade e perguntou-lhe o que se passava. Ele explicou. O velho levou-o a casa novamente.
Explicou à mãe do Leopoldo que o seu filho só não conseguia ler, porque tinha falta de visão. A mãe de Leopoldo ficou muito atrapalhada, pois este sofria de miopia. Compraram os óculos para o rapaz e este voltou a encontrar o velho para contar-lhe o resto da história.

A minha opinião:Gostei do livro porque entendo que toda gente deveria gostar de ler. Também achei interessante o pretexto que a autora (Susana Tamaro) arranjou para aquele menino que não gostava de ler, que era o seu problema de visão (miopia).


Trabalho realizado por Inês Moreira Nº10

POESIA: O menino Azul

POESIA: Leilão de Jardim, Cecília Meireles

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