sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

As minhas leituras...


Obra: A menina Gotinha de Água

Autor: Papiniano Carlos

Ilustração: Joana Quental

Personagens: Menina Gotinha de Água, peixes e gotinhas.

Era uma vez uma menina chamada Menina Gotinha de Água. Vivia no mar sem fim. E era tão linda, tão linda, vestida de esmeralda e luar.

Brincava com os peixes e dava-lhes beijinhos e beliscões e depois fugia a rir. Às vezes ia até à praia e dava beijinhos nos cabelos e nas pernas das crianças.

Um dia a Menina Gotinha de Água, foi beijada pelo Sol na face, e logo como se voasse subiu no ar, até que se viu numa nuvem cor – de – rosa. Tempos depois os ventos começaram a soprar, e a empurrar aquela nuvem.

Até que uma tarde, estava o Sol a espreitar, muito longe que parecia quase atrás do mar. Quando a gotinha olhou para baixo, viu a terra seca, os campos secos, as flores e as searas murchas, e os homens tristes, sem pão para dar aos filhos.

Então a Menina Gotinha de Água pensou que podia ir dar de beber às flores, aos campos, e matar a sede e a fome aos homens. E, em conjunto com as suas irmãs, deixaram-se cair.

O Sol começou a brilhar cheio de alegria, e as searas que estavam a morrer de sede encheram-se de espigas.

Entretanto a Menina Gotinha de Água desceu os caminhos da terra, até que chegou a um palácio de cristal. Quando acordou sentiu saudades do mar, e começou a caminhar.

A gotinha pôs-se a saltar de pedra em pedra toda contente. E tanto correram que em breve estavam no ribeiro ao pé do moinho. E as gotinhas de água puseram-se a empurrar a roda do moinho e o moleiro agradeceu-lhes. E seguiram, por entre montes e vales, até que chegaram ao estuário do rio. O mar estava perto.

A Menina Gotinha de Água reparou que o céu estava cheio de gaivotas que brincavam com o fumo dos navios e gritavam alegremente quando viram a passar a Menina Gotinha de Água. Aí a gotinha percebeu que chegara finalmente ao mar!

Porque gostei de ler este livro: Gostei de ler este livro porque achei que era interessante e a ilustração da capa era fantástica.

Maria, Nº 18

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